A diminuição dos abates na última semana reduziu os estoques de carne em todo o Brasil.
Isto, somado ao consumo melhor de início de mês, fez os preços dos cortes sem osso registrarem a maior variação semanal do ano, 3,6%.
O dianteiro segue puxando o mercado para cima e considerando somente estes cortes, a valorização chega a 6,0%.
A carne de traseiro teve alta de 3,0%, em média.
Mesmo com o recuo ligeiro no consumo, à medida que se aproxima o final da primeira quinzena do mês, o mercado conseguiu se sustentar.
O valor atual da carne bovina no atacado é 4,0% maior, em média, do que há um ano. O filé mignon está 13,0% mais caro.
Ao mesmo tempo, o preço pago pela arroba é 2,0% menor, ou seja, a margem da indústria que faz a desossa melhorou.
Apesar do cenário favorável dos últimos dias, não estão descartados recuos nos próximos dias, comportamento considerado normal para o período do mês.